(31) 3339-8455   Av. Raja Gabáglia, 1002, Gutierrez, Belo Horizonte/MG Marque sua consulta online
10 milhões de pessoas sofrem com a osteoporose: não seja mais um!

10 milhões de pessoas sofrem com a osteoporose: não seja mais um!

No dia 20 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose, data que evidencia os riscos da doença, principalmente nos idosos e nas mulheres no período da pós-menopausa. Aproximadamente 10 milhões de pessoas sofrem com osteoporose no Brasil, doença caracterizada pela perda da massa óssea, que causa porosidade e enfraquecimento do osso e que pode resultar em fraturas graves no quadril, coluna, braços ou no fêmur. 

Por que ocorre a osteoporose?

Por um processo natural do envelhecimento do corpo, a qualidade dos ossos tende a ficar comprometida. Na fase de maturação óssea, na infância, a produção de massa óssea é superior à capacidade de absorção pelo organismo. Na fase adulta, a produção é equivalente à capacidade de absorção e, após os 50 anos, a produção é menor do que a capacidade de absorção. A osteoporose se apresenta quando o enfraquecimento dos ossos atingem um nível agudo. 

Duas substâncias são fundamentais para o metabolismo ósseo: o cálcio e a vitamina D. O cálcio,  em especial, é responsável por uma formação óssea saudável nos períodos da infância e adolescência, daí sua importância para a aquisição de um “patrimônio” ósseo consistente, pois ele será fundamental para compensar a fase em que a produção de massa fica menor.  A ausência adequada desse mineral no organismo contribui muito para a fraqueza dos ossos. 

Fatores de risco

Alguns fatores predispõem ao desenvolvimento da osteoporose, entre eles:

  • Ter mais de 50 anos 
  • Período posterior a menopausa
  • Tratamentos de câncer de mama e próstata, devido o uso de inibidores de aromatase e deprivação hormonal a base de estrogênios.
  • Histórico de fraturas prévias, em qualquer fase da vida.
  • Ter pai ou mãe que sofreram fraturas  
  • Ter artrite reumatoide
  • Usar ou ter usado corticoides  
  • Ser sedentário
  • Baixo consumo de cálcio ao longo da vida
  • Pouca exposição ao sol 
  • Tabagismo
  • Consumo de bebidas alcoólicas 

Diagnóstico

Infelizmente, muitas vezes, o diagnóstico é feito quando acontece uma fratura. Por isso a importância de um acompanhamento médico constante. Por meio de exames, o médico pode detectar alguma alteração na coluna, como fraturas ou arqueamento. 

A densitometria óssea é um exame de imagem que mede a quantidade de massa óssea e é um dos mais indicados para detecção da osteoporose.

Tratamento

A osteoporose é uma condição crônica. Exceto em casos em que já existe uma fratura, os tratamentos estão mais relacionados a mudanças nos hábitos cotidianos, como aumentar o consumo de alimentos ricos em cálcio ou, caso necessário, fazer uma suplementação do mineral.

Prática de atividades físicas também é importante. Além de auxiliar na prevenção da doença, ajuda a evitar possíveis quedas, por meio do fortalecimento muscular. Além disso, a prática de atividade física estimula a produção de células ósseas ( osteoblastos). Musculação, treino funcional, caminhadas e corridas são excelentes opções. Claro que devidamente prescritas e orientadas.  

Exposição regular ao sol, especialmente perto das 13 horas. Lembrando-se da moderação e cuidados necessários com esse hábito.

Consumo de vitamina D por meio de dieta ou suplementação.

Leia também:

Conheça os problemas comuns no joelho dos idosos

Artrose de joelho: causas, sintomas e tratamento

Fechar Menu
Converse pelo WhatsApp
Enviar via WhatsApp