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Tendinite é o nome dado ao processo inflamatório de qualquer tendão do corpo. No joelho, essa condição é chamada de tendinite patelar, quando o tendão acometido é o que liga a patela à tíbia.

Por estar frequentemente presente em atletas que praticam modalidades que exigem bastante movimentação de salto e de desaceleração brusca, a tendinite patelar também é chamada de “joelho do saltador” (jumper’s knee, no termo em inglês).

Outras formas de tendinite no joelho são a tendinite quadricipital (que atinge o tendão do quadríceps) e a síndrome do trato iliotibial, conhecida popularmente como “joelho do corredor” por ser muito comum em corredores e ciclistas.

Seja qual for o tipo de tendinite no joelho, o principal sintoma é a dor, que pode ou não ser acompanhada de inchaço e dificuldade de movimento.

O tratamento conservador alcança resultados muito bons na maioria dos casos, baseando-se em repouso, medicação anti-inflamatória e reabilitação com foco no alongamento e fortalecimento musculares.

Quando o tratamento da tendinite de joelho é tardio, ou quando os procedimentos conservadores não surtem o efeito esperado, o tratamento cirúrgico é indicado.

A lesão de menisco é classificada como completa ou incompleta, estável ou instável e, quanto ao seu aspecto morfológico, ela pode ser: 

  • oblíqua, chamada também de flap meniscal ou bico de papagaio;
  • longitudinal, que rompe o menisco de cima para baixo;
  • radial, na qual a ruptura acontece de dentro para fora;
  • alça de balde, na qual a parte rompida se dobra sobre o menisco;
  • horizontal, que separa o menisco em duas partes, uma superior e outra inferior, e pode levar à formação de cistos

Confirmado o diagnóstico e o tipo de lesão de menisco, o tratamento poderá ser conservador ou cirúrgico, de acordo com o quadro clínico de cada paciente e o seu estilo de vida.

O tratamento conservador é mais indicado para as lesões causadas por processo degenerativo. Além dos recursos fisioterápicos, podem ser realizadas infiltrações com corticoides em associação ou não com ácido hialurônico.

O tratamento cirúrgico é feito por meio da artroscopia, com emprego de duas técnicas possíveis: a sutura de menisco (na qual as partes rompidas são reintegradas) e a meniscectomia parcial (na qual uma parte do menisco lesionado é retirada).

No passado, era comum a meniscectomia total. No entanto, os estudos atuais apontam que raramente um menisco lesionado deve ser retirado totalmente. Ainda que o quadro de dor apresente-se reduzido no pós-operatório imediato, a médio e longo prazo pode se desenvolver um processo degeneração progressiva da cartilagem, muito mais incapacitante que a lesão de menisco em si.

O tempo de recuperação depois da cirurgia de menisco varia bastante de um paciente para o outro, segundo fatores como idade, estilo de vida e tipo de lesão. Em todos os casos, as recomendações médicas e fisioterápicas devem ser seguidas à risca, para promover os melhores resultados possíveis.

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