O Câncer é uma doença maligna que provoca a divisão desordenada das células, podendo assim formar tumores. O câncer no joelho, apesar de pouco comum, ainda é o que mais acomete o sistema músculo-esquelético.
O câncer no joelho, assim como todos referentes aos ossos, pode ter origem primária (originado nas células ósseas ), ou secundário ( proveniente de outros órgãos e acometer o osso).
Além dos tumores ósseos, os joelhos podem apresentar tumores nas regiões dos tecidos musculares, gorduras ou dentro da articulação.
Tipos de tumores
Os tumores podem ser classificados em benignos ou malignos;
Os tumores benignos têm um crescimento mais lento e não tendem a se espalhar pelo corpo. Esse tipo de tumor não é letal, a princípio. Já os tumores malignos são mais rápidos e agressivos e podem ser fatais em um curto espaço de tempo.
Os tumores ósseos mais frequentes nos joelhos são;
Benignos: osteocondroma, condroblastoma, encondroma, fibroma não- ossificante, tumor de células gigantes, cisto ósseo aneurismático, osteoma osteóide, fibroma condromixóide.
Malignos: osteossarcoma, sarcoma de Ewing, condrossarcoma e as metástases ósseas.
Os tumores nas partes adjacentes dos joelhos podem ser o sarcoma sinovial, lipossarcoma e o sarcoma pleomórfico.
Sintomas
Os sintomas do câncer no joelho variam de acordo com a origem do tumor e grau da doença. Entretanto, os mais comuns são: dor constante e progressiva, aumento de volume local, rigidez articular, derrame articular, inflamação, fratura espontânea, dificuldade na marcha.
Outros sinais de alerta são perda de peso, febre e sinais de fadiga constante.
Diagnóstico
O médico ortopedista ao identificar o câncer no joelho deve conduzir o paciente para o tratamento com a equipe oncológica. O diagnóstico precoce é fundamental para a cura do câncer.
A radiografia simples é o primeiro exame que pode identificar alguma anormalidade no joelho. A ressonância magnética pode proporcionar uma avaliação mais minuciosa do tumor, principalmente nas regiões dos tendões e partes moles.
No entanto, a biópsia é o exame definitivo para o diagnóstico. Por meio da análise anatomopatológica e imunohistoquímica de um fragmento da região é identificada as células cancerígenas.
Tratamento
O médico oncologista indica o tratamento específico. Essa variação depende do tipo de tumor, localização e estágio da doença. Habitualmente os prontuários indicam radioterapia e quimioterapia e em situações pertinentes a retirada do tumor.
Quando o câncer está em origem avançada e oriundo de outras partes do corpo. O tratamento consiste em cuidados paliativos, ou seja, proporcionar um pouco de qualidade de vida ao paciente, atenuando as dores e desconfortos por meio de medicamentos analgésicos.
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