Muitos pacientes, por insegurança em relação à estão adiando ou mesmo negligenciando cuidados médicos. No entanto, esse comportamento pode ter consequências sérias em alguns casos, especialmente quando o assunto são as lesões no Ligamento Cruzado Anterior do Joelho– LCA.
Recentemente, esse tema foi destaque em um artigo publicado em uma das revistas mais respeitadas do mundo na área de cirurgias no joelho. O estudo aponta que os atrasos no tratamento cirúrgico em lesões que envolvam o ligamento cruzado anterior do joelho podem acarretar sérias complicações à biologia articular.
O ligamento cruzado anterior é o mais importante do joelho quanto à função de impedir que a articulação deslize para frente ou faça movimento de rotação no sentido ântero-lateral.
O que diz o artigo?
O artigo aponta que um atraso superior a 6 meses na realização da cirurgia pode provocar maior instabilidade residual na articulação e resultar em outras dificuldades técnicas em um possível reparo meniscal. Um atraso superior a 12 meses aumenta o risco de lesões no menisco e cartilaginosas associadas.
A conclusão desse estudo aponta que o tratamento cirúrgico, quando indicado pelo médico ortopedista especialista em joelho, deve ser realizado até seis meses depois da recomendação. No entanto, essa análise evidencia o tempo máximo para a realização da cirurgia. Fato que não descarta procedimentos mais urgentes que variam de acordo com a situação clínica de cada paciente.
Tratamento Médico
Os tratamentos médicos não podem ser interrompidos ou negligenciados, inclusive agora com o distanciamento social e a restrição da circulação de pessoas. Uma avaliação médica imediata pode evitar complicações no quadro clínico do paciente e até impedir danos irreversíveis.
Os consultórios médicos, hospitais, centros de reabilitação e prontos socorros seguem rigorosamente todos os protocolos de segurança para evitar a disseminação e contaminação por meio do coronavírus.
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