O transplante osteocondral, também conhecido como transplante de cartilagem, é um procedimento cirúrgico baseado na transferência de um segmento de cartilagem com osso acoplado de um doador para outro paciente.
Esse método de transplante de cartilagem oferece uma possibilidade de tratamento para grandes lesões na cartilagem, evitando ou adiando o desgaste generalizado da articulação. O restabelecimento da estrutura biológica da articulação é feito por meio da reconstrução da superfície articular com a cartilagem doada permitindo, assim, ter um tecido osteocondral recuperado e funcional.
A literatura médica aponta que o transplante de cartilagem tem bons resultados em lesões extensas nos joelhos. A durabilidade da cirurgia também é um fator positivo do método.
Os tecidos utilizados nos transplantes são escolhidos por meio de um banco de tecidos, similar aos bancos de órgãos tradicionais. O paciente receberá a cartilagem a ser transplantada assim que o tecido for captado pelo sistema.
O transplante osteocondral não apresenta taxas de rejeição significativas. O fator primordial para a compatibilidade entre doador e receptor é o tamanho similar dos joelhos.
A indicação do transplante de cartilagem depende de um processo minucioso de avaliação do médico ortopedista. Entre os critérios estão o histórico do paciente, incluindo seus hábitos, doenças, situação dos membros inferiores ( quadril, coxa e perna). A possibilidade de procedimentos cirúrgicos extras também é verificada como, por exemplo, reconstrução de ligamentos e osteotomias.
Reabilitação
O processo de reabilitação pós-transplante de cartilagem é específico para cada paciente. No geral, é recomendado o uso de muletas e o não contato direto com o solo por aproximadamente 6 semanas. A fisioterapia começa nas primeiras horas após a cirurgia, visando a regeneração, fortalecimento e alongamento do membro operado.
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