Ao contrário do que algumas pessoas possam imaginar, a radiografia (ou raio X) é um exame muito importante no dia a dia da clínica especializada em joelho. Ela constitui a primeira linha de investigação dos problemas que levam o paciente a buscar atendimento médico.
Trata-se do mais tradicional método de diagnóstico por imagem empregado na medicina, baseado no uso da radiação ionizante (raios X) para conseguir imagens das diferentes partes do corpo humano.
A radiografia de joelho permite a visualização das estruturas ósseas e dos tecidos mais densos que compõem a articulação. Dessa forma, ela é solicitada pelo ortopedista diante de suspeitas de luxação ou fratura e para auxiliar no diagnóstico de processos degenerativos caracterizados pelo desgaste na cartilagem (a chamada artrose), além de outras intercorrências.
O exame é simples e rápido. Normalmente, a radiografia de joelho é feita de forma unilateral, ou seja, cada joelho é visualizado de forma separada. A incidência dos raios X sobre a articulação varia, de acordo com a hipótese diagnóstica a ser confirmada.
Como é feita a radiografia de joelho?
O exame começa com o posicionamento do paciente de acordo com a incidência na qual a radiografia será feita. É fundamental que o membro inferior permaneça imóvel durante esse período, para garantir a nitidez da imagem.
A incidência da radiografia pode ser póstero-anterior (PA), com o joelho de frente para o aparelho de raio X, ou pode ser lateral (de perfil), com o joelho posicionado lateralmente em relação ao equipamento.
Uma vez que as imagens obtidas sejam validadas pelo técnico responsável pela realização do exame, o resultado será entregue ao paciente (em formato digital ou impresso). Assim, ele poderá retornar ao consultório do ortopedista para que este possa avaliar as imagens e prosseguir com o atendimento.
Caso seja necessário, para concluir o diagnóstico, o ortopedista poderá solicitar exames complementares, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética de joelho.