Ao longo do tempo, ganhou força o uso do termo condromalácia patelar, para designar equivocadamente como doença uma condição que é parte do desenvolvimento humano.
Estamos falando da síndrome femoropatelar, que apresenta um conjunto de sintomas resultante do processo natural de envelhecimento, incluindo o desgaste da cartilagem articular no joelho.
Esse termo descreve melhor o quadro originado pelo excesso de pressão entre a cartilagem da tróclea femoral e da patela que, consequentemente, causa sobrecarga e inflamação na região anterior do joelho.
Nem sempre é possível identificar as causas da síndrome femoropatelar. Em alguns casos, o problema aparece quando o paciente inicia uma rotina de treinos esportivos. Em outros, a queixa tem lugar na rotina de quem já pratica atividades físicas e exagera na intensidade ou faz movimentos errados.
Saiba quais são os principais fatores associados ao problema
Excesso de peso, fraqueza muscular e uso de salto alto em excesso, também são fatores associados à síndrome femoropatelar. As pessoas entre 20 e 40 anos são as mais atingidas e a principal queixa é a dor na parte da frente do joelho, sentida ao andar, correr, agachar, subir e descer escadas, sentar e levantar.
Além da dor, o conjunto de sintomas da síndrome femoropatelar incluem crepitações, inchaço e sensação de joelho travado. Diante desses sinais, é preciso procurar atendimento de um centro especializado em saúde do joelho.
A combinação de medicação com técnicas fisioterápicas permite o controle da inflamação e o alívio da dor, ao mesmo tempo que a reeducação do paciente promove a correção dos comportamentos causadores da síndrome femoropatelar.